Este estudo, feito para o processo de concessão do Aeroporto de Brasília, teve como ponto de partida o faseamento do Terminal durante todo o tempo da concessão. Foi premissa que houvesse uma praça de manuseio de bagagens embarcadas e desembarcadas única. Desta forma, foi proposta a construção desta praça já na segunda fase, quando seriam executadas somente a infraestrutura necessária e uma grande cobertura metálica. Conforme o aeroporto fosse expandindo seriam construídos os espaços e instaladas as esteiras de bagagem.
Para que essa solução fosse viável, não havia a possibilidade que a área de check-in ficasse sobre a praça de movimentação de bagagem, ela precisaria ficar deslocada por conta da cobertura metálica e seria ampliada à medida que fossem construídas as pontes, sempre de acordo com a demanda real do aeroporto. Com relação à descentralização dos check-ins, este esquema não dificulta a operação dos terminais, e minimiza os gastos, principalmente na primeira fase.
Analisando o sentido de expansão do Aeroporto juntamente com a topografia, verificou-se que o terreno apresentava cota mais alta no local da ampliação do Terminal, assim sendo, o prédio nas áreas de check-in poderia ter um único pavimento, e somente nas salas de embarque precisaria de dois níveis. Desta forma, a partir da 2ª fase não seria necessária a construção de viadutos e o acesso ao pavimento de embarque se daria em nível.