Durante o processo de desenvolvimento da Unidade de Habitação Estudantil de Osasco para a UNIFESP, a questão acerca das relações da cidade com o objeto foi constantemente levantada e, por fim, acabou se tornando o ponto central que definiu as diretrizes do projeto.
Ao compreendermos que as grandes metrópoles contemporâneas são idealizadas para serem centros de produção e consumo, além da publicidade e imagens, temos como consequência o excesso de informações, ruídos e construções que tornam o ambiente urbano massacrante. Desta forma, na implantação da habitação, buscamos a horizontalidade intercalando cheios e vazios onde evidencia-se a busca pelo que é pequeno.
Em relação ao programa, em vez de simplesmente empilharmos as atividades em uma grande edificação, nós optamos pela distribuição de tal conteúdo pelo lote, criando um plano que permita o florescimento da condição urbana no terreno.
Assim, acabamos por conectar a multiplicidade de atividades através de uma rede interna de ruas, praças e salas comuns em busca da promoção de um ambiente voltado à interação social dos moradores que também se encontram dispersos pelo lote, como uma extensão da cidade dentro do campus.